quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O homem invisível

Esse final de semana assisti ao filme nacional "A mulher invisível". Desde seu lançamento já queria assistí-lo mas devido ao péssimo cinema da minha cidade, não tive a oportunidade de vê-lo assim que esteve em cartaz nas grandes cidades. A história do filme é muito boa e embora pareça um tanto maluca, para alguns (aqueles que sofrem por amor) acaba meio que sendo algo comum.
Fazendo um breve resumo, o filme conta a história de Pedro (Selton Mello) que após ter sido abandonado pelo esposa, luta durante três meses para esquecê-la entrando em fase de desespero e isolamento total, até que sua mente se encarrega de resolver o problema.
O que quero dizer com isso é que quando sofremos muito por amor demoramos algum tempo para nos curarmos e quando isso acontece a cura pode ser fruto da nossa idealização em busca da pessoa perfeita. É claro que não precisamos chegar ao ponto do personagem Pedro e criarmos um amante imaginário, mas por muitas vezes conhecemos, ou melhor, mal conhecemos alguém e começamos a moldá-la segundo nossos desejos e necessidades. Ficamos tão iludidas que não percebemos quem de fato é aquele sujeito, para mais tarde darmos conta que aquele príncipe encantado só existe na nossa mente. No fundo ele pode até ser uma boa pessoa mas isso já não importa mais porque agora você desiludiu e não consegue enxergar as qualidades que ele possui. Dá raiva né?! Mas afinal, de quem será a culpa, sua que se recusou a enxergar a verdade ou dele que não conseguiu fazer com que você o enxergasse?
Enquanto estamos ocupadas em busca do homem ideal deixamos de notar quem realmente gosta da gente e se preocupa conosco e às vezes quando abrimos os olhos para esse alguém é tarde demais. Ele já encontrou quem substituí-la e então resta-nos duas de escolhas: aceitar as coisas como estão ou ir atrás daquilo que queremos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Afinal, o que é o amor?


É um sentimento meio egoísta, onde não se aceita metade de outrem mas há um querer insano do ser em sua totalidade ou mais que isso. Parece que nem todo tempo do mundo não é suficiente ao lado da pessoa amada.
O amor é sim a essência de tudo, inclusive dos outros sentimentos, tanto os bons quanto os ruins. E essa variação entre bom e mau, muda de acordo com as atitudes da pessoa amada.
É uma coisa louca, dá uma vontade de proteger quem se ama, mesmo sendo aquele cara de quase dois metros de altura e super musculoso, que fisicamente não aparenta precisar de ajuda alguma. Mesmo assim dá uma vontade de abraçá-lo, e de que ele deite em seu colo pra que você possa afagar seus cabelos e prometer fazê-lo muito feliz. Você se preocupa tanto com ele, se ele está triste você quer alegrá-lo mais que tudo nessa vida, quer que ele se sinta bem na sua presença e não consegue disfarçar o quanto a presença dele te faz bem.Quando o amado está longe, a saudade provoca dor, e quando está perto as mãos suam, o coração dispara, aparece aquele brilho no olhar e você perde o controle, fugindo completamente do seu estado normal. O sorriso não se restringe aos lábios, mas desses passam para os olhos, que por sua vez , brilham de satisfação.
Por mais que ele fale que goste de você e todos também acreditem nisso, você também quer acreditar, seu coração já acredita, mas a razão fica com um pé atrás, desconfiada dizendo pro seu coração "não pode ser, é bom demais pra ser verdade". No fundo isso te deixa extremamente feliz, até que algumas evidências começam a aparecer e a alegria radiante dá lugar à desconfiança, à tristeza, e você começa a por em dúvida o caráter de quem você tanto queria proteger. Mas depois de algum tempo tudo volta a ser como era antes, com você acreditando nos sentimentos dele.
No amor tanta coisa acontece, só quem está dentro é que pode saber distinguir o que é verdade e o que não é, tentando conciliar sua razão com suas emoções.
Concluindo, o amor é uma constante oscilação de humor, variedade de sentimentos, capaz de despertar sensações tão opostas - ora estamos em felicidade plena, ora sofremos por amor.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Como é que uma coisa assim machuca tanto?

O que que a gente faz quando uma coisa louca invade o nosso peito e até machuca de tanto doer? A gente sente falta da presença de algo ou de alguém, e é isso que chamamos de saudade. Ah, saudade! Vontade louca de diminuir as barreiras entre dois seres, que quase sufoca o coração de tanto desespero e que é causada pela falta de alguém em especial.
Na maioria das vezes essa pessoa não tem a menor ideia da falta que ela faz pra alguém, assim como também podemos fazer a maior falta pra outra pessoa sem nem sequer darmos conta disso.
Chega um tempo que não sabemos mais nada além de que não conseguimos tirar aquela pessoa da cabeça e então nos damos conta, da falta tremenda que ela nos faz.
Além da saudade que sentimos pela pessoa, fica também a saudade dos bons momentos vividos ao lado dela e se por um motivo qualquer ela não está mais ao nosso lado, resgatamos com mais intensidade aqueles momentos que ficaram para sempre guardados em nossa memória.
Caso o "ele", causador de tanta saudade, esteja com outra ocupando nosso lugar, o consolo são as lembranças daqueles momentos por qual passamos.
Que sentimos muita saudade, é fato! Porém, não sabemos admitir para as pessoas que precisam saber disso =/