sábado, 26 de dezembro de 2009

Expectativa

Tem dias que tudo parece conspirar contra nós. Você coloca a maior expectativa em um evento pra no final ele ser um baita de um desastre. Fazendo um balanço geral dos fatos, as coisas não parecem ser tão ruins assim, o problema é que acabam não saindo da forma como planejamos e daí vem a frustração. Isso às vezes acontece até com as pessoas.
Dizem que a primeira impressão é a que fica, e isso realmente explica a expectativa que colocamos na pessoa em questão. De início temos uma visão que nos permite enchergar ao longe como poderá ser esse relacionamento, começamos a acreditar em algo que pouco tempo depois se transforma em uma coisa muito diferente e um pouco confusa pra nós. Tudo porque as coisas não saíram conforme o planejado, frustrando nossas expectativas.
O importante é perceber que são essas expectativas que depositamos em algo que nos fazem ir além e termos objetivos a serem alcançados. Mesmo as coisas não saindo conforme o planejado podemos usá-las ao nosso favor tomando a parte ruim como aprendizado. E a parte boa? Ah, essa fica resgistrada em um compartimento do nosso cérebro reservado para as coisas que valem a pena serem relembradas.
Posso dizer com toda certeza que em tudo que coloquei certa expectativa acabou não saindo conforme o planejado mas também não posso me queixar que tenha sido totalmente ruim. E com essa mesma certeza, posso afirmar que os melhores momentos da minha vida aconteceram quando eu menos esperava.
A partir de hoje, viverei no estilo Zeca Pagodinho: deixando a vida me levar.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ela é ridícula!

- O que você acha da fulana?
- Ela é ridícula - você diz.
E sabe o por quê de ela ser tão ridícula? Simplesmente porque ela ficou com ele. Justo ele! Aquele que tem prioridade na sua listinha, na sua vida, no seu coração, enfim, em tudo o que você julgar importante.
Ela é uma piriguete horrorosa, fubazenta, baranga, dragão... Como ele pode ficar com ela? Isso te revolta e te deixa indignada. Não tem coisa pior pra nós mulheres do que sermos trocadas por uma baixo nível, uma zinha que consideramos de certa forma desprovida de beleza e também de bom senso e simpatia.
Mesmo sendo bonita, como disse em uma postagem anterior, nunca iremos admitir, vamos vasculhar o que for preciso até achar um defeito que sustente um bom argumento contra a rival. Basicamente a melhor definição pra ela é: ridícula. Perder "pr'aquilo" para o cúmulo do fracasso. E quem disse que você perdeu? Nunca. Isso seria inadimissível. No minímo você se descuidou, a não ser que você tenha se convencido de que o ridículo é ele e não ela.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A evolução dos relacionamentos

Se séculos passados onde pegar na mão de alguém do sexo oposto já era sinal de compromisso sério, os humanos daquela época levantassem de seus túmulos e desse uma breve caminhada até os dias de hoje assustariam-se com a "modernidade" ou liberalismo dos atuais relacionamentos.
Se antigamente nada parecia ser permitido, hoje tudo, ou quase tudo, pode.
É claro que essas mudanças não ocorreram de um dia para o outro, mas tiveram uma gradativa evolução.
Assim como as grandes conquistas históricas, a permissividade nos relacionamentos foi engatinhando pouco a pouco até chegar aos dias atuais.
Há alguns séculos pegava-se na mão só se o namoro estivesse firme, beijar só depois do casamento, sexo então nem se fala! - as mulheres não podiam ter nem sequer uma demonstração de prazer durante o ato. Mas os anos foram se passando e um avanço já era notável - o beijo. Nessa epóca os casais de namorados já trocavam bitoquinhas, bem discretas é verdade. Não se beijava na frente dos outros. Porém sexo só depois de casados. Naquela época não existia o "ficar" ou naquele contexto o ficar deles devia ser "ficar" de mãos dadas.
Muito da permissividade que temos hoje em dia, devemos aos hippies da década de 70. Em meio a um contexto político bastante conturbado, a ditadura cai e eis que surge alguns jovens reivindicando sua identidade. As mulheres começam a ocupar os mesmos cargos que os homens, sexo, drogas e bebidas estavam na cabeça de todos, mas foram também causadores de mortes como por exemplo a de Jum Morrison, do grupo The Doors, morto por overdose de drogas e de bebidas, em 1971.
Voltando ao assunto, surgiu o "ficar". Você conhece um carinha na balada mal se apresentam e caso você goste dele rola o beijo. Conclusão: você "ficou" com ele. Se tiver química no beijo, e vocês continuarem a "ficar", pode até rolar namoro.
O ficar é estar de rolinho mas sem compromisso algum com a pessoa. De início a ficada era só o beijo, hoje já se inclui o sexo. Está ficando comum o sexo na primeira noite, o que pode ser extremamente inseguro já que não se conhece muito bem o parceiro, em casos como esse a prevenção é 100% fundamental se você não quiser correr o risco de arrumar sarna pra se coçar, literalmente falando.
Bom o que quero dizer é para alguns no contexto atual, o beijo deixou de ser o determinante para um relacionamento mais sério sendo substituído pelo sexo. Não vou me surpreender se daqui alguns dias as pessoas banalizarem o sexo assim como o beijo foi banalizado (coisa que já está acontecendo aos poucos). Portanto, como toda regra tem suas exceções, fica a critério de cada um decidir o que fazer ou não com seus corpos.